
O casamento da Tânia e do Hugo: um dia cheio de simbolismo
A história da Tânia e do Hugo remonta hà uns anos atrás durante a festa de S. Mateus em Elvas. Uma noite que tinha tudo para ser como tantas outras, marcou, sem dúvida, a vida deste casal. Através de uma amiga da faculdade da Tânia, ambos se conheceram e trocaram os primeiros olhares e pouco tempo começaram a namorar. O casamento? O casamento foi, sem dúvida, cheio de significado e causas solidárias, mas já vais perceber porquê.
O pedido de casamento
Apesar de alguns quilómetros de distância e de durante um ano apenas se encontrarem aos fins de semana, o amor falou mais alto e fez com que Tânia agarrasse nas malas e se mudasse do Alentejo para Lisboa, onde já vivia o seu amado. Durante uns tempos estabeleceu-se em casa do irmão na zona do Montijo, mas o destino já estava escrito e pouco tempo depois já estava em Oeiras.
É claro que o tempo é matreiro e passados dois anos este casal decidiu juntar os trapinhos na sua primeira casa em Massamá. Pouco tempo passou até ao ‘pedido de casamento’. Segundo a Tânia foi “numas férias em setembro, onde chovia a cântaros, que eu disse ao Hugo que podíamos casar e, dois dias depois, estávamos no cartório de Sintra a celebrar o nosso casamento civil na companhia do meu irmão e cunhada”.
Mas o casal não se ficou por aqui e, passados mais uns anos e já com um filhote lindo ao colo, o grande pedido de casamento surgiu por parte de Hugo. No entanto, a ajuda do filhote foi essencial, visto que foi ele o intermediário para o grande momento. Hugo vestiu o filho com uma t-shirt onde estava escrito “Queres casar com o pai?”, e é claro que a resposta vocês já sabem.
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A história de amor
Deixando-se levar pela vida e por aquilo que os motiva a viver, Tânia intitulada a sua história de amor como o ‘desenrascanço’. E descreve ainda que são uma família muito unida e “quando um sofre sofremos os três, porque só somos felizes na plenitude familiar. Vivemos em função uns dos outros”.
Um dia cheio de simbolismos
Organizaram tudo praticamente sozinhos e arrisco-me a dizer que correu tudo às mil maravilhas, pois enquanto casal foram muito flexíveis e compreensíveis um com o outro. Lembras-te de referir que foi um casamento de causas sociais? Pois bem, as lembranças que o casal escolheu foram as mais simbólicas e especiais possíveis.
Num dia tão importante e tão emotivo, escolheram abraçar duas causas, uma delas a operação nariz vermelho em que ofereceram um nariz a cada convidado, a outra, que “surgiu numa situação de perda”, pois um mês antes a noiva perdeu a sua segunda mãe (a ama de infância que a viu crescer), Tânia teve um bouquet feito de corações de pano para simbolizar quem tanto gostava.
Tânia achou pertinente esta ideia do bouquet de corações de pano para atirar às meninas solteiras porque “uma coleguinha do Santiago (o filho) tem distrofia muscular congénita e a mãe dela faz corações de pano”, sendo assim, acabou por ajudar em duas causas bem diferentes mas que lhe preencheram o dia de uma forma bem simbólica e especial.
A festa
Apesar de não terem um tema em específico, toda a decoração teve toques campestres e muitas dessas inspirações vieram tanto do famoso Pinterest como do Instagram ou da própria imaginação dos noivos.
Tânia e Hugo tiveram um dia “muito gratificante” e ponderam até a casar de novo, ou seja, fazer a festa junto dos que amam e celebrar o amor que os une. Questionados sobre o que mudariam no dia do casamento, Tânia refere que “mudava para dois meses antes para poder mostrar à minha estrelinha o meu vestido de noiva”.

