o dia do meu casamento
Casamentos reais

O meu casamento no dia mais quente do ano

Passado este tempo de mudanças aqui pelo blog, chegou a altura de vos contar como foi o meu dia de casamento em agosto. Para começar, é de frisar que o meu dia de sonho foi passado no dia mais quente do ano, 4 de agosto de 2018, e possivelmente o dia mais quente dos últimos anos.

Dos preparativos ao dia do SIM

Os preparativos são aquele momento em que consegues perceber com quem realmente podes contar. Amigos e familiares próximos foram essencial para tudo correr bem. Andei semanas a sonhar com o casamento com medo de não ter tudo feito até ao dia, pois tive meses complicados entre trabalhar, estudar e ainda ter a organização do meu dia de sonho.

No dia antes do grande SIM, tudo passou a correr. Curiosamente e talvez um pouco diferente do comum, passei o dia junto com o meu agora marido, amigos e familiares a preparar algumas coisinhas decorativas que são tradicionais na minha zona, nomeadamente o arco de flores que se põe à porta para os noivos saírem.

Para além disso, foi um dia de passar a noite às claras. Deitei-me por volta das 3h da manha, tendo de me levantar às 6h, mas a verdade é que não consegui pregar olho. Estava super ansiosa e desejosa que chegasse o grande dia.

Criando Imagens – Hugo Neves

A cerimónia religiosa

O dia começou bem cedo e com os nervos à flor da pele. Casámos na Igreja da Tocha (Cantanhede-Coimbra) e até chegar ao altar tremia por todos os cantos. É verdade, no caminho de casa até à igreja estava em puro stress, fui comendo pelo caminho visto que não comia nada desde as 6h30 e só contava os minutos até lá.

Chegando ao altar foi ótimo ver a reação do noivo com um sorriso no rosto e a dizer-me que estava linda. No entanto, e apesar de já estar em ‘porto seguro’, não conseguia deixar de tremer, mas a razão para isso é muito simples. O padre era muito implicativo com as horas e dizia que se me atrasasse não nos casava, então estava cheia de medo que isso acontecesse, visto que o mesmo já tinha prego uma partida dessas a outras pessoas e eu não queria passar por isso.

Mas vá, apesar desse pequeno ‘receio’, tudo correu bem. A cerimónia religiosa foi super rápida, o tempo voou e em poucos instantes estávamos finalmente casados.

Um grande pilar

Para mim, um dos pontos fundamentais no meu casamento, foi ter o meu avô presente que, apesar de ter estado em cadeira de rodas porque já tem muitas dificuldades em movimentar-se e algumas vezes até se esquecer que sou a neta dele, sempre foi muito importante na minha vida e um dos meus maiores desejos era casar com ele ainda presente.

Momentos que ficam na história

Casei no dia mais quente do ano e por alguns períodos do mesmo a temperatura chegou aos 46 graus. O ar condicionado da quinta (Santa Cristina – Portunhos, Coimbra) por muito que estivesse no máximo não conseguia abalroar o calor que estava, mas isso foi só um pormenor.

Tivemos momentos de animação para todas as idades e penso que isso fez toda a diferença. Os convidados tiveram sempre animados, quer as crianças quer aos adultos, e isso era o mais importante para nós, noivos. Tanto o Panda para as crianças, como o karaoke e ‘transmontanos’ disfarçados, proporcionaram momentos de grandes gargalhadas e diversão.

Um dos momentos que também ficará guardado foi a dança que proporcionamos um ao outro perante todos os convidados. Ambos tínhamos um grupinho e cada um deu o seu show e pé de dança, mas a ideia deste pequeno momento foi sem dúvida marcar a diferença dos casamentos, tanto do país como na zona em específico, que normalmente abrem a pista com uma valsa.

Para além disso, e apesar de toda a complexidade que um casamento gera, o dia pareceu passar rápido, muito rápido mesmo e, por muito que tenha havido momentos que ficam guardados e marcados deste dia, ficamos sempre com a sensação que não conseguimos fazer tudo o que gostaríamos ou que idealizávamos fazer.

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O momento mais épico

Muitas vezes brinquei com o facto dos noivos poderem fazer o casamento no MC Donald, visto que ficaria bem mais barato, mas eu própria fui ‘enganada’ pelo entusiasmo do dia e quando íamos para o hotel em que iríamos passar a noite, o noivo teve a ideia de passarmos pelo MC.

O ar de quem nos atendeu era de riso, disse-nos até que “já vi aqui muita coisa, mas nunca isto”, e é claro que nós achamos imensa piada à reação desse funcionário que depois ainda chamou mais colegas só mesmo para rirem um pouco todos juntos. Mas sim, o noivo estava com desejos e apesar disso, foi engraçado ver o ar das pessoas que nos atenderam. Ele de fatiota e eu de vestido de noiva que não passava, de todo, despercebido.

Em suma, o dia foi lindo, foi mágico e acreditem ou não, casava já hoje outra vez (com a mesma pessoa claro).

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